Setor responde por 17% dos abates nacionais e é o quarto maior arrecadador do Estado
Desafiada pelos efeitos causados pela pandemia de Covid-19, a indústria frigorífica de bovinos em Mato Grosso segue com seu potencial de criação e manutenção de empregos formais. Atualmente, 23,4 mil profissionais são empregados diretamente pelas plantas em operação no estado.
Mato Grosso conta hoje com 33 plantas para abate de bovinos com Serviço de Inspeção Federal (SIF), das quais 28 são habilitadas para exportar para países como China, Hong Kong, Oriente Médio, União Europeia e Rússia. Além delas, existem ainda nove unidades com Serviço de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (SISE), aptas ao comércio interestadual.
Os dados são do Sindicato de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo) e não incluem as unidades de abrangência municipal.
Mesmo operando com margens reduzidas devido à valorização da arroba do boi gordo e à baixa oferta de animais para terminação, o setor respondeu por 17% do total de abates de bovinos no País em 2020, segundo dados do IBGE.
“Capacidade de gestão, monitoramento da conjuntura internacional e inovação são as ferramentas que estão sendo colocadas em prática pelos frigoríficos neste momento tão desafiador”, observa o diretor de Operações do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Em 2020, foram abatidos mais de 5,076 milhões de bovinos em Mato Grosso de acordo com o IBGE. No ano passado, os frigoríficos geraram para os cofres públicos uma arrecadação de R$ 401,2 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), informa a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT). O segmento é o quarto maior arrecadador do estado.