Iniciativa “Juntas pela Pastagem” é liderada por duas especialistas no tema e tem como objetivo disponibilizar pesquisa e tecnologia aos pecuaristas, para terem a máxima eficiência na criação do gado, com menos cocho e mais pasto
A pecuária representa sozinha, em 2021, 32,3% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil. Segundo dados recém divulgados pela MapBiomas iniciativa do SEEG/OC (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima), a pecuária é a atividade de maior uso da terra em território nacional. No total são 156 milhões de hectares, o que equivale a praticamente todo o Estado do Amazonas. A atividade de grande importância na economia do País tem potencial para crescer ainda mais.
Diante desta enorme capacidade e com o objetivo de tornar a criação de bovinos a pasto ainda mais eficiente e rentável, nasce o projeto “Juntas pela Pastagem”. O movimento de iniciativa da Valloura Soluções Agropecuárias, é específico para pastagem e que une duas experientes e competentes profissionais.
A parte técnica e de pesquisa é liderada pela engenheira agrônoma, Anne Dallabrida, mestre e doutora em agricultura tropical e coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do projeto. A profissional une o seu conhecimento à experiência prática a campo da zootecnista, especialista em pastagem e gerente comercial da empresa, Glenda Evaristo, e juntas elas vão levar à pecuária nacional o conhecimento e o ajuste fino para dentro das fazendas.
A parceria conta com uma gama de ferramentas para tornar o pasto produtivo e de qualidade, auxiliando pecuaristas nas tomadas de decisões. “Queremos mudar o cenário atual da pecuária que é carente de adoção de tecnologia. A produção animal dá dinheiro sim, mas é preciso entender que o capim tem que ser tratado como uma lavoura. Por isso, estamos encabeçando esse movimento”, comenta a doutora.
O projeto acaba de iniciar em Rondônia, com mais de sete mil hectares visitados em sete dias. Amazonas, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás estão na sequência, e neste primeiro ano a iniciativa chegará ao todo a 100 propriedades. Já no próximo período, a projeção é de que esteja disponível nos demais estados, com visitas em mais de 300 propriedades.
A hora da decisão é agora
Para alimentação animal, o capim é a opção mais barata e isso vai refletir no aumento da rentabilidade do produtor/a, com retorno muito maior comparado à suplementação. Por isso, o slogan do projeto é: Menos cocho e mais pasto. Uma vez que há a disponibilidade de pastagem de qualidade para o gado, e em quantidade suficiente, o uso da suplementação diminui. “Com a chegada das chuvas é a hora de tomar a decisão pensando na próxima seca. Essa escolha precisa ser feita agora”, reforça Glenda.
Nos últimos anos, com os insumos ficando cada vez mais caros e com pouca disponibilidade no mercado, produtores e produtoras têm se encontrado em uma situação desconfortável. Para fugir disso, a solução está no “quintal da fazenda”, ou seja, no pasto. “Os benefícios, principalmente econômicos, do investimento em pastagem, são muitos. Temos que cada vez mais produzir o maior volume de matéria seca por ano, sendo eficiente em produtividade, utilizando o cocho estrategicamente apenas como complemento nutricional”, completa a gerente comercial. Para ela o sucesso vai depender da estratégia, de onde se quer chegar, para aí sim extrair a máxima potencialidade da pastagem, afinal, o gado precisa de pasto de qualidade e quantidade.
Já, João Cavalcante, gerente de marketing, ressalta que o movimento “Juntas pela Pastagem” vai evoluir e muito a qualidade do pasto e, consequentemente, a produção de carne no Brasil. “Ganha o pecuarista e a pecuarista, ganha o segmento e ganha o usuário final, que está cada vez exigindo maior qualidade, reflexo das melhorias na prática da produção de alimentos”, finaliza.
ara mais informações, o programa conta com um hotsite onde é possível agendar uma visita com as especialistas.
http://bit.ly/juntaspelapastagembr