Entenda por que um pequeno deslize nessa etapa pode provocar grandes prejuízos ao produtor
A pecuária brasileira ocupa um lugar de destaque no mercado internacional. O posto de maior exportador de carne bovina é fruto de um processo de modernização da atividade, que melhorou a qualidade do produto brasileiro e também contribuiu para elevar nossa competitividade. “Esse aprimoramento só foi possível pela evolução, nos últimos 40 anos, do conhecimento técnico e dos padrões adotados em sanidade e nutrição dos animais”, avalia o médico-veterinário Pablo Paiva, Gerente de Produtos de Bovinos da Zoetis.
O especialista lembra, porém, que, embora haja uma busca incessante por mais eficiência na produção com a adoção de tecnologias, há muito a avançar no cuidado com os animais. “Tratamento de verminoses, uso responsável de antimicrobianos, um programa de nutrição bem planejado, um calendário vacinal, manejo correto da pastagem ou a utilização de tecnologias mais simples e acessíveis na área reprodutiva, como inseminação artificial e genética, são alguns exemplos de oportunidades de melhora para agregar valor à carne produzida aqui”, diz o Gerente.
Para que um animal esteja pronto para a etapa final de abate, ele passa pelas fases de cria, recria e engorda. Considerado um dos períodos de maior gargalo da pecuária de corte, a recria demanda muita atenção do pecuarista. “Nessa etapa de vida do animal, o objetivo é estimular o desenvolvimento de estrutura óssea e muscular, para que ele esteja pronto para o estágio reprodutivo ou a engorda. Por isso, negligenciar cuidados nessa fase pode gerar grandes prejuízos para o produtor”, alerta Paiva.
Com a demanda crescente por carne, a tendência que vem se fortalecendo é a de que os pecuaristas entreguem animais cada vez mais jovens e mais gordos. “O produtor precisa ser assertivo e eficiente em suas decisões para chegar a esse resultado. Um deslize pode colocar tudo a perder”, adverte o especialista.
De acordo com o médico-veterinário, uma recria eficiente promove o ganho de peso adequado para que o animal permaneça na fazenda por, no máximo, 12 meses. “Para isso, animais selecionados geneticamente, nutrição adequada, boa pastagem e gestão devem caminhar juntos”, recomenda Paiva.
Pacote tecnológico
Para reduzir o tempo de recria e promover a reposição de animais de melhor valor genético, a Zoetis recomenda o pacote tecnológico que engloba:
* Clarifide – serviço de avaliação genética da Zoetis que oferece à pecuária diversas ferramentas genômicas para a seleção de animais mais rentáveis ao rebanho. Para pecuária de corte, a empresa oferece Clarifide Nelore e Clarifide Angus.
* Controle Estratégico 5-8-11 – combinação de produtos eficazes em maio, agosto e novembro para a prevenção de verminoses, problema que causa retardo no crescimento dos animais e, consequentemente, queda na performance e nos resultados da propriedade.
* Taurotec – aditivo alimentar para bovinos de corte e de leite. Pode ser adicionado a qualquer tipo de suplemento com o objetivo de aumentar o desempenho e a conversão alimentar nos mais variados sistemas de produção e categorias de rebanho, em todos os períodos do ano. De fácil implementação em todos os níveis de dietas, tanto no sal mineral quanto em núcleos de confinamento, a adição de Taurotec aumenta a eficiência alimentar, resultando em maior ganho de peso e de produtividade.
“Podemos fazer uso de muitas ferramentas para melhorar a qualidade do rebanho brasileiro. É preciso usá-las de maneira estratégica, planejada e integrada”, finaliza Paiva.