De acordo com os dados ontem (5) divulgados pela FAO, a carne que obteve maior valorização no mercado internacional nos últimos 12 meses foi a de frango: seu preço, em julho último, apresentou incremento de 26,20%, contra 21,06% da carne bovina e 19,58% da carne suína.
Porém, os ganhos das carnes de frango e suína se revelam efêmeros quando tomados por base os preços de dois anos atrás. Pois, em relação a julho de 2019, a carne bovina apresenta alta de 19,13%, enquanto a valorização da carne de frango não chega a 2,5% e o preço da carne suína registra queda de 1,21%.
De acordo com a FAO, essa desvalorização repetiu-se ao analisar-se a evolução em relação ao mês anterior, pois, em comparação a junho/21, o preço da carne suína sofreu retração de 2,43% – desempenho atribuído à menor importação chinesa e a despeito de uma menor oferta europeia, devido à ocorrência de peste suína africana em granjas de suínos da Alemanha.
A carne bovina, por sua vez, permaneceu em relativa estabilidade, pois experimentou valorização mensal pouco superior a meio por cento, desempenho sustentado pela queda de oferta nas principais regiões produtoras e pela manutenção das importações, principalmente pela China.
Nesse contexto, quem experimentou efetiva valorização mensal foi, apenas, a carne de frango, cujo preço aumentou 4,31% em relação aos valores alcançados no mês de fechamento do primeiro semestre de 2021.
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