“Nós percebemos que a entrada de animais de safra já ocorreu no Mato Grosso do Sul no início de abril, já que os preços da arroba estavam mais pressionados. No estado de São Paulo, os frigoríficos conseguiram alongar as escalas de abate com animais dos estados de Goiás e Minas Gerais”, informou.
Outro fator que deve estimular pressão altista na arroba nos próximas semanas é a demanda chinesa por carne bovina brasileira em função dos casos de peste suína africana. “Isso mostra que o aumento dos embarques chineses é em decorrência do aumento de casos da peste suína no País. Saiu uma notícia no norte da Mongólia que 430 leitões foram diagnosticados com a doença e que desse total cerca de 330 já foram abatidos”, ressaltou.
Maia comentou que espera que as exportações em 2021 devem ter um crescimento de 15% a 20% do que embarcado no ano passado. Além disso, a potência asiática está aumentando o valor pago pela a tonelada que já está em US$ 4.753,6 mil por tonelada, conforme os dados divulgados no último relatório das exportações semanais de carne bovina in natura.