Já no comparativo anual, o preço do bezerro teve uma valorização de 27%, em termos reais, ao passo que o boi gordo avança 20,7%, e a carne, 10,3%.
Os preços do bezerro seguiram com viés de alta durante o mês de Março/21 diante da oferta de animais jovens abaixo da demanda por novos lotes de reposição. Segundo o levantamento do Cepea, os animais de reposição (nelore, de 8 a 12 meses) foram negociados no final de março acima de R$ 3 mil por cabeça na maioria das regiões produtoras.
Em março, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (Mato Grosso do Sul) avançou expressivos 8,63%, enquanto o do boi gordo para abate (Indicador CEPEA/B3, mercado paulista) subiu 4,17%. No caso da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo, a valorização da carcaça casada do boi foi de 3,77%.
Já no comparativo anual, o preço do bezerro teve uma valorização de 27%, em termos reais, ao passo que o boi gordo avança 20,7%, e a carne, 10,3%. “Ainda que o boi gordo e a carne tenham se valorizado com menos intensidade que o bezerro, os preços de março também foram recordes reais das respectivas séries do Cepea”, reportou.
Com os preços dos animais de reposição e também dos grãos elevados nestes primeiros meses de 2021, é possível que este ano venha a ser desafiador aos terminadores. Para buscar uma margem positiva, pecuaristas precisam, além de avaliar com cautela o movimento dos valores dos insumos, usar de modo eficaz ferramentas de gestão de seus custos de produção.
As indústrias frigoríficas intensificaram a busca por novos lotes de boi gordo para abate visando atender a demanda das exportações. Com isso, os pecuaristas terminadores ficaram mais ativos na aquisição de lotes de animais mais jovens e boi magro.