Ainda que – em decorrência dos problemas externos e internos que vêm afetando o setor – a carne bovina comece a registrar algum decréscimo de preço ao nível do consumidor, 2021 deve ficar caracterizado como o exercício em que a carne de frango alcançou seu maior nível de competitividade frente ao produto.
Isso fica bem visível ao analisar-se (gráfico abaixo) os dados do Procon-SP relativos ao varejo da cidade de São Paulo nos últimos seis anos (2021, até setembro): neste ano, ao preço de 1 (um) quilograma de carne bovina de segunda, o consumidor paulistano pôde adquirir quase 3,7 kg de frango resfriado.
Comparativamente a 2020, quando o poder de compra foi bem mais elevado que o registrado no quadriênio anterior, o volume adquirível de carne de frango representou aumento de, praticamente, 9% no poder de compra do alimento. Já em relação à média observada entre 2016 e 2019 (2,958 kg) a competitividade do frango neste ano aumentou perto de 25%.
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