De acordo com a FAO, em novembro apenas a carne de frango escapou de uma baixa. Ainda assim, de forma marginal.
A carne bovina permaneceu em relativa estabilidade em relação ao mês anterior, pois sua baixa de preço foi de apenas 0,25%. À primeira vista, esse recuo deveria ter sido maior. Isso só não ocorreu – aponta a FAO – porque a queda das cotações do produto brasileiro foi compensada pela valorização do produto australiano.
Quem mais puxou o Índice de Preços das Carnes para baixo foi a carne suína. Cujas cotações recuaram pelo quinto mês consecutivo, retrocedendo ao menor nível dos últimos 33 meses, ou seja desde março de 2019. Em novembro seus preços registraram recuo mensal de 2,52% e anual de 4,73%. No ano a queda anda próxima dos 3,5%. Devido, principalmente, à redução de compras da China e com efeito, sobretudo, sobre as exportações da União Europeia.
A carne de frango, enfim, registrou aumento mensal de apenas 0,15%. Mas valorizou-se 30,36% em relação a novembro de 2020, desempenho melhor que o das carnes bovina e suína. No ano, registra incremento de preço de, praticamente, 25%. É interessante notar, neste caso, que a valorização mensal foi propiciada, exclusivamente, pelo produto brasileiro, cujo preço médio aumentou 0,66%, conforme a FAO. A carne de frango dos EUA sofreu queda ligeiramente superior a 1%, retrocedendo ao menor valor dos últimos seis meses. Já a carne de frango do Brasil alcançou o melhor preço do ano.