A Garra Internacional aposta que cada vez mais conseguirá originar produtos de pequenos e médios frigoríficos, habilitados ou que podem conseguir autorização para exportações, porém não acessam os mercados externos por falta de musculatura em trade e estrutura interna.
Assim, uma das poucas tradings companies de carnes das quais se tem notícia no mercado brasileiro, se movimenta para entrar no primeiro ano da meta de quintuplicar seu faturamento até 2032, para US$ 1 bilhão.
Para se adaptar à expansão global, a empresa mexeu na gestão, trazendo para seus quadros o ex-Marfrig Marcos Spada, que vai ser o CFO e Corporate Affairs. Ele também foi executivo da Cargill, uma das maiores tradings de grãos do mundo.
Em 2021, o grupo, fruto da fusão da brasileira Kit com a neozelandesa Garra, vai fechar com US$ 200 milhões brutos, resultado do fornecimento global de 120 mil toneladas de carnes bovina, suína, de carneiro e de frango.
O movimento corresponde à soma de suas bases de operações. Além do Brasil, Estados Unidos, Egito, Emirados Árabes, Austrália e Nova Zelândia.
Do Brasil, a experiência originária da Kit, nascida no Paraná, era com carnes suína e de aves.
Segundo a companhia, 60 países estão no raio de ação da Garra atualmente.