Os maiores consumidores de proteínas vegetais, a exemplo de soja, lentilha e grão de bico, são provenientes das classes ABC (89%) e maiores de 35 anos (52%). Também vale ressaltar que, além de São Paulo e Rio de Janeiro, os produtos vêm se desenvolvendo de forma muito expressiva nos estados do Nordeste.
De forma geral, 55% das refeições feitas com proteína vegetal são compartilhadas entre quatro ou mais pessoas e ocorrem menos de duas vezes na semana. Apesar do hábito ser o maior motivo para o consumo (49%), a saúde (22%) e o prazer/desejo por algo diferente (27%) destacam-se como motivos para consumo dessa categoria.
Os números dão perspectiva para que o mercado siga crescendo e atraindo mais consumidores em 2022. Hoje, 70% dos brasileiros dizem querer se alimentar de forma consciente, com benefícios para a saúde e para o planeta. E mais: 56,1% planejam comprar menos produtos que sejam prejudiciais ao meio ambiente ou à sociedade.
É importante destacar, porém, que, apesar do cenário em desenvolvimento, a categoria ainda enfrenta barreiras de consumo. A principal delas está atrelada à alta ingestão de carne. Atualmente, a proteína animal está presente em 56% das ocasiões de almoço ou jantar dos brasileiros.