“Os preços da carne bovina não encontram sustentação, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período de maior apelo ao consumo. Os frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico vêm enfrentando maiores dificuldades operacionais. Por sua vez, os frigoríficos que atuam na exportação, principalmente aqueles que exportam para a China, desfrutam de uma situação muito mais confortável na formação de suas receitas, justificando o patamar de preços recorde para os animais que cumprem os requisitos de exportação para esse mercado”, disse Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 341, ante R$ 339 na terça-feira. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312, ante R$ 313. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 314, contra R$ 313. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 325 por arroba, estáveis. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 320 para a arroba do boi gordo, inalterada.
Atacado
Os preços da carne bovina caíram no atacado. Mesmo durante a primeira quinzena do mês o ambiente é muito difícil, considerando a descapitalização do consumidor médio. Os últimos meses já foram de perda do poder de consumo da população. O início do ano é um período difícil, considerando uma série de despesas tradicionais. “Nesse ambiente a população opta por proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 23,30 por quilo, queda de R$ 0,20. Quarto dianteiro foi cotado a R$ 15,40, queda de R$ 0,10. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,90, queda de R$ 0,10.