O mês mais curto (22 dias úteis, contra 23 dias úteis um ano antes) não afetou as exportações brasileiras de carnes que – considerado apenas o produto in natura – registraram em março passado aumento anual de volume próximo de 6,5%, gerando receita cambial quase um terço maior que a de um ano atrás.
Infelizmente – e como já vem ocorrendo há alguns meses – a carne suína não participou dessa valorização: volume e preço médio tiveram recuo anual em torno dos 15% e, com isso, a receita cambial do produto ficou mais de 28% abaixo da obtida em março de 2021.
O melhor desempenho, novamente, permaneceu com a carne bovina: seus embarques diários foram quase um terço maiores, resultando em um volume total 26,5% superior ao de um ano atrás. E uma vez que o preço médio do produto se valorizou perto de 28%, a receita cambial da carne bovina in natura apresentou aumento anual de, aproximadamente, 62%.
Embora com desempenho mais moderado, a carne de frango também apresentou bons resultados: o volume embarcado no mês aumentou 5% e foi acompanhado por incremento de mais de 20% no preço médio. O corolário foi uma receita perto de 28% maior que a de março do ano passado.