No gráfico abaixo, o Departamento de agricultura dos EUA (USDA) aponta as tendências de importação mundial de carnes até o primeiro ano da próxima década, 2031. Sugere que as importações anuais de carne avícola (essencialmente, a de frango) deverá girar em torno dos 18 milhões de toneladas (não foram divulgados números exatos) e que o Brasil – palavras do USDA – “deve permanecer como fornecedor líder, atendendo importações da ordem de 5,2 milhões de toneladas”.
Conforme o gráfico, no início deste século a importação das carnes avícola e bovina apresentava volumes muito próximos entre si, situação que se alterou entre 2008 e 2009 (crise econômica mundial), afetando sobretudo a carne bovina, cujas importações evoluíram proporcionalmente menos. Questão de preço, naturalmente.
De toda forma, até 2019 as importações de carne bovina permaneceram acima das de carne suína, cenário que se alterou no ano seguinte com a eclosão da peste suína africana (PSA) na Ásia, afetando sobretudo a China, maior produtor e maior importador mundial. Foi quando a suína passou a ser a segunda carne mais importada.
Ainda que paulatinamente, a produção da China vem se recuperando. Mas isso não muda a posição atual da carne suína, que deve permanecer, pelo menos até 2031, com importações superiores às da carne bovina. Mas a diferença de volume entre ambas não será significativa.