O Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), que integra o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), participará de mobilização nacional na próxima terça-feira (31) solicitando, em caráter de urgência, reajuste de 6% a servidores do Poder Executivo. A reivindicação está alinhada ao reajuste das carreiras dos Poderes Legislativo e Judiciário, que já foi concedido.
Além do pedido emergencial do reajuste, o ANFFA trará para as negociações questões específicas da carreira, como a necessária reestruturação, correção dos benefícios dos servidores, concurso público e demais temas que permeiam a atuação dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas).
A participação na mobilização nacional foi aprovada por unanimidade pelos representantes do ANFFA Sindical presentes na Assembleia realizada em conjunto com o Fonacate. Em caráter informativo para os seus associados, o Sindicato e o ANFFA organizarão lives no próprio dia 31 entre às 13h e às 16h.
Foi definido que os Affas irão passar o dia 31 sem sistemas funcionando, porém, mantendo todas as certificações e serviços de urgência.
Valorização da carreira
O ANFFA luta para repor perdas salariais que se acumulam há sete anos para os servidores da carreira, totalizando 48,9%. Os Affas são responsáveis por garantir a qualidade sanitária dos alimentos e, portanto, são fundamentais para a segurança alimentar do país e sofrem sérios problemas de excesso de trabalho, não recebendo por horas-extras, feriados e forças-tarefa, que são realizados sem remuneração extra.
“Os Affas não suportam mais tantas perdas financeiras, além da desvalorização da carreira. Lutamos por uma remuneração e tratamentos justos, pois os Affas têm uma missão muito importante para garantir o bom desempenho do agronegócio e a segurança dos alimentos em todo o país”, explica Janus Pablo, presidente do ANFFA.
O ANFFA Sindical ainda ressalta que os recursos para o reajuste dos servidores do Executivo já estão aprovados na Lei Orçamentária de 2023 (LOA 23), não gerando novos gastos além dos já previstos.