O mercado de carne bovina segue sem apresentar maior movimentação e com os comerciantes na expectativa de uma melhora no consumo a partir da entrada de salários e aposentadoria até meados da próxima semana.
Os pecuaristas, por sua vez, diminuem ofertas visando evitar a pressão dos frigoríficos por preços favorecidos, visto eles terem diminuido as aquisições nesse período de baixo consumo. Assim, por ora, os negócios efetivados com o boi gordo mantém preços inalterados neste início de fevereiro.
O resultado é um preço médio diário que aponta índice de evolução igual ao do ano passado e levemente abaixo do alcançado no histórico dos últimos 13 anos.
O acompanhamento indica que no histórico de fevereiro o preço apresentou evolução máxima de apenas 1,2%, índice muito próximo do ano passado, de 1,5%. Ou seja, atingir esses índices significaria atingir valor máximo de apenas R$280,00 por arroba na comercialização do boi vivo.
Entretanto, a necessidade dos frigoríficos aumentarem suas curtas escalas de abate podem contribuir para que reajustes sejam alcançados pelos pecuaristas. Isso, desconsiderando a possibilidade de uma demanda mais acentuada visando o mercado externo.