Transcorridos nove dos 22 dias úteis de maio (pouco mais de 40% do total), as três carnes apresentam bom desempenho na exportação. Inclusive a bovina que, recuperando-se dos reveses anteriores, encerra o período registrando – pela média diária embarcada – aumento de 20% sobre maio de 2022.
Porém, ainda não deu sinais de reversão no preço médio, que continua em queda livre. Assim, enquanto no primeiro semestre do ano passado registrava sucessivos recordes de preço (que só cessaram na segunda metade do ano), agora alcança preço que se encontra 21,5% abaixo do observado um ano atrás, neste mesmo mês. Daí uma receita 5,5% menor pela média diária.
A carne de frango também vem enfrentando recuos no preço, mas em índices bem menores, pois o valor alcançado nos nove primeiros dias de maio é 5,6% inferior ao de maio/22. Mas como, pela média diária, registra-se aumento de 18% no volume exportado, a receita cambial (ainda pela média diária) se encontra 11% acima da alcançada um ano atrás.
Consideradas tais circunstâncias, melhor mesmo é o desempenho da carne suína. Pois, aliado a um aumento de quase 20% no volume embarcado, obtém incremento de 8,5% no preço médio. O resultado – tudo pela média diária – é um aumento anual de, praticamente, 30% na receita cambial.
Em função desses resultados e comparativamente a maio de 2022, as três carnes apresentam desempenho relativo muito similar em termos de volume, pois o embarcado até aqui representa 48%-49% do total registrado há um ano.
Já em termos de receita o melhor desempenho contínua com a carne suína, cuja receita cambial corresponde a 53% do valor de maio de 2022. A receita auferida pela carne de frango representa 45% do total e a da carne bovina pouco mais de 38%.