A despeito do bom desempenho das carnes de frango e suína, os maus momentos enfrentado pela carne bovina – primeiro, com a queda de demanda e, consequentemente, de preço; depois, com o embargo de 30 dias decorrente do caso atípico de EEB – fizeram com que as carnes fechassem o quadrimestre inicial de 2023 com uma redução de, praticamente, 5% na receita cambial. Um ano atrás, mesmo período, registrou-se aumento de mais de 35%.
Interessante ressaltar a inversão de desempenho entre as carnes bovina e suína. Em 2022, no primeiro quadrimestre, a receita da carne suína apresentou recuo de mais de 16%, enquanto a da carne bovina avançava quase 60%. Agora, a carne suína obtém receita 30% superior e a carne bovina 28% menor.
Nesse cenário, a carne de frango mantém o ritmo anterior, embora com pequena redução de velocidade. Assim, completa o quadrimestre com receita cambial 20% superior à de um ano atrás, ocasião em que o incremento de receita batia nos 32%.
Na tabela abaixo, os dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/ME para as carnes in natura e industrializadas no primeiro quadrimestre de 2023.