Confira as principais características do capim Buffel no terceiro episódio da nova temporada “Embrapa em Ação” feita na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE)
O capim Buffel tem se mostrado uma das grandes opções de alimentação para bovinos de corte e de leite no Nordeste. Saiba por que a pastagem se tornou a mais recomendada por pesquisadores nesta região.
As tecnologias envolvendo o manejo e identificação de cultivares de capim Buffel foi o tema central do terceiro episódio da nova temporada da série “Embrapa em Ação” do Giro do Boi. A unidade em destaque desta vez é a Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina (PE).
A gramínea se adapta bem nas regiões semiáridas do Nordeste, com precipitações de 350 milímetros a 700 milímetros anuais.
Ela foi trazida da África em meados da década de 1950, e chamou a atenção por conta de sua grande adaptabilidade ao solo nordestino.
Capim Buffel para pastejo de bovinos
Para pastejo de bovinos, são preferidas as variedades de porte alto (Biloela ou Molopo), que são mais produtivas.
Para formação de pastagens, no Nordeste, são feitos o desmatamento, a destoca, a queima e o plantio a lanço, em sulcos ou em covas.
Semeadura do capim Buffel
Em áreas de caatinga recém-desmatada, o preparo do solo e a semeadura do capim podem ser realizados antes ou após as primeiras chuvas.
Para quebrar a dormência das sementes, recomenda-se plantá-las 6 meses após a colheita, ou, de preferência, utilizar sementes colhidas no ano anterior.
Na semeadura a lanço, utilizam-se de 5 kg/ha a 10 kg/ha de sementes de bom valor cultural. A cobertura das sementes com uma gradagem leve facilita o estabelecimento da pastagem.
Pastejo da área de capim
O pastejo, na primeira estiagem após o plantio, deve ser leve. O pastejo regular deve começar após a segunda estiagem.
Nas regiões semiáridas do Nordeste, a capacidade de suporte do capim Buffel varia em torno de 0,5 cab./ha, podendo chegar, em pastagens bem manejadas, a 1,0 cab./ha.