As carnes iniciaram o sétimo mês de 2023 com exportações tímidas. Nos cinco dias úteis da primeira semana de julho o volume embarcado das carnes bovina e suína não alcançou os níveis registrados um ano atrás, ficando negativos (pela média diária) em 6% e 8%, respectivamente. A exceção, neste caso, coube à carne de frango, cujo volume, pela média diária, registrou aumento ligeiramente superior a 10%.
A mesma situação – mas com troca de produtos – foi observada em relação ao preço médio. Pois só a carne suína continua valorizada em relação a julho de 2022. Por ora, alcança preço quase 3% superior ao de um ano atrás, enquanto as carnes de frango e bovina amargam queda de, quase, 13% e 26%, também respectivamente.
O efeito desses tímidos desempenhos é observado na receita cambial, negativa para as três carnes. E o pior resultado pode ser o da carne bovina, cuja receita (ainda pela média diária) tende a apresentar recuo anual superior a 30%. A carne de frango sinaliza recuo próximo de 4% e a suína de pouco mais de 5%.
Considerando-se que a primeira semana corresponde a perto de 24% do total mensal (cinco dos 21 dias úteis de julho corrente), constata-se que apenas a carne de frango – com quase 99 mil toneladas embarcadas – supera esse índice. Mas em termos de receita, as três carnes se encontram abaixo do atual percentual.