Transcorridos pouco mais de 60% do mês de agosto (14 dos 23 dias úteis do mês), apenas a carne de frango continua com boa evolução quanto ao volume médio embarcado diariamente, pois registra evolução anual de quase 19%, enquanto o incremento de carne bovina não chega a 1% e o de carne suína permanece estável (aumento de apenas 0,09%).
Já em termos de preço, somente a carne suína não se encontra no vermelho. Mesmo assim, alcança valor próximo da estabilidade, pois o aumento obtido neste ano é de apenas 0,65%. De toda forma, é um desempenho melhor que o das carnes bovina e de frango, cujos preços se encontram, respectivamente, 26,41% e 13,18% abaixo dos alcançados em agosto de 2022.
Sem dúvida, os recuos são sensíveis. Porém, não custa rememorar que um ano atrás os preços registrados pelas carnes bovina e de frango atingiram os maiores níveis dos anos 2000. Assim, as quedas atuais são parte natural dos ciclos econômicos das carnes.
Combinados volume e preço, os resultados em termos de receita cambial tendem a ficar negativos em relação a 2022. O resultado menos ruim é o da carne de frango, cuja receita cambial apresenta, por ora e pela média diária, incremento de pouco mais de 3%. O aumento da carne suína não chega a 1%. E a carne bovina permanece com redução anual superior a 25%.