A Cooperativa Dália, por meio dos condomínios leiteiros que são as granjas: Florença, União do Vale, Produtori de Latte e Botucaraí, junto com diversos produtores associados do setor Gado Leiteiro, foram reconhecidos pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), no final do ano de 2023 pelo registro e controle genealógico dos rebanhos.
A Dália foi a segunda empresa cooperativa que mais realizou registros da raça holandesa do estado durante o ano de 2023. Também receberam destaque 19 associados que integram o programa Vale dos Lácteos, reconhecidos ao realizarem o controle genético oficial da raça holandesa ao longo do ano. A distinção foi entregue pela Gadolando ainda no final do ano passado, durante evento de confraternização no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil em Esteio.
Segundo o supervisor do setor Gado Leiteiro, Yago Machado da Rosa, a premiação foi recebida pelos produtores que foram destaque na raça holandesa entre o período de novembro de 2022 a outubro de 2023 e, assim, premia os produtores que realizaram todos os serviços oficiais da associação e, também os melhores animais em controle de leiteiro ou avaliados em morfologia. “Para nós, receber esse destaque, mais uma vez certifica que estamos dando os passos certos no controle genealógico dos rebanhos de nossos produtores; além disso, geramos valor ao mostrar a qualidade e potencial de nossos produtores, criadores da raça holandesa”, salienta o supervisor ao lembrar que a Dália vem se destacando desde o ano de 2021.
Rosa ressalta que neste ano, a segunda colocação entre as cooperativas que mais realizaram os registros, demonstra que os associados mantêm o controle genealógico atualizado. “Entendemos que tão importante quanto o número de registros realizados pela cooperativa é termos animais de alta produção e muito bem avaliados, e o principal nesse sentido, é termos todos esses dados validados de forma oficial”.
Importância do Vale dos Lácteos
Todos os associados que integram o programa Vale dos Lácteos já receberam essa premiação desde o ano de 2021. “Tivemos produtores que se destacaram em 2021, em 2022 e outros em 2023, sendo que alguns deles ganharam o prêmio nos três respectivos anos”, comenta.
Uma das exigências para participação no programa Vale dos Lácteos é a realização dos serviços oficiais. “Para conquistar essa condecoração são exigidos registros genealógicos, controle leiteiro e classificação morfológica do rebanho, serviços oficiais e avaliações genéticas que são realizados pela Embrapa. Com isso o nosso produtor se beneficia do programa de melhoramento genético da raça holandesa”, explica.
Além disso, é necessário que o produtor possua animais destaque na morfologia ou na produção. “Esse controle nos permite reconhecer os índices zootécnicos dos animas, como percentual de gordura, proteínas, Contagem Células Somáticas (CCS) entre outros, que são dados considerados na premiação dos produtores do estado do RS”, pontua.
Por meio dessas informações, os produtores fazem o melhoramento genético do rebanho, controlando a qualidade do leite e ampliando o volume de produção.
Controle seguro
“Constatamos que esses dados permitem controle genético seguro para nossos associados que têm rebanho reconhecido como puro de origem e, ainda, possibilita que os produtores comercializem seus animais com valor agregado”, detalha.
Outro aspecto importante, segundo o zootecnista, é a análise individual de cada animal do rebanho. “Com a avaliação morfológica por animal, observamos características relacionadas à longevidade e aos fatores que devem ser levados em consideração, a fim de corrigir as características relacionadas ao melhoramento genético nas próximas gerações”.
O Vale dos Lácteos permite um detalhamento em relação ao controle leiteiro oficial, onde são coletadas informações dos índices zootécnicos. “Esse controle é a principal ferramenta de uma propriedade, pois analisamos o que cada vaca está nos entregando e, então, priorizamos os melhores animais fazendo uma seleção para descartamos os que são menos eficientes”, finaliza.