Apenas a carne de frango iniciou 2024 enfrentando retração no volume embarcado – queda de 3,18% em relação a janeiro de 2023, enquanto as carnes bovina e suína registraram aumentos de, respectivamente, 13,42% e 4,77%.
As três, porém, continuaram com um preço médio inferior ao de um ano atrás. Mas, novamente, o pior resultado coube à carne de frango, cujo preço no mês foi 14,30% inferior ao de janeiro/23. No entanto, a carne suína não ficou muito atrás – redução de 12,82%. Assim, quem mostrou melhor recuperação foi a carne bovina, pois seu preço médio, embora ainda negativo, apresentou retração anual de apenas 6,61% (em meados de julho passado essa retração chegou a 27%).
Como efeito desse desempenho, a carne bovina foi a única a registrar expansão na receita cambial do mês – aumento de, aproximadamente, 6% sobre janeiro de 2023. Já carne de frango – mesmo representando 60% do volume total das três carnes – registrou queda de 20% na receita cambial, enquanto a receita da carne suína recuou pouco mais de 7%.
No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), as carnes suína e de frango registram aumento de volume ligeiramente superior a 6,5%, enquanto a carne bovina apresenta estabilidade (aumento de apenas 0,73%).
Quanto aos preços, prevalecem perdas significativas sobre as carnes bovina e de frango – quedas de, respectivamente, 20,08% e 15,73%. Ou seja: só a carne suína escapa da redução, permanecendo com preço estável (aumento de 0,12%).
Como resultado final, a carne suína também é a única a continuar apresentando aumento de receita nos últimos 12 meses – no caso, de 6,65%. Já a receita acumulada pela carne de frango caiu 9,98%, pouco menos da metade da retração da receita da carne bovina, 19,49% menor que a alcançada entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023.