Completada a primeira quinzena de junho, ou seja, a metade dos 20 dias úteis do mês, os volumes já exportados das carnes bovina e de frango também correspondem, com diferenças mínimas, à metade do que foi exportado um ano atrás. Tendem, portanto, a repetir, aproximadamente, os mesmos volumes de junho do ano passado: cerca de 193 mil toneladas a carne bovina; em torno de 419 mil toneladas a carne de frango.
Neste caso, só o volume de carne suína se encontra ligeiramente aquém da metade de um ano atrás. Assim, a tendência é a de que complete o mês com pouco menos de 97 mil toneladas, volume registrado em junho de 2023.
Porém, considerada a média diária até aqui embarcada, as três carnes vêm registrando evolução positiva: de mais de 5% as carnes bovina e de frango; de pouco acima de 3% a carne suína. O que sugere que alcancem, no mês, volume não muito diferente do registrado há um ano é o fato de junho corrente ter um dia útil a menos.
E, sob esse aspecto, pesa a constatação de que os preços alcançados pelas três carnes no mercado internacional continuam significativamente abaixo dos registrados no mesmo mês do ano passado. E isto sinaliza que, em junho corrente, nem mesmo a carne bovina conseguirá obter receita cambial superior à de junho de 2023.