Os dados são preliminares, mas suficientes para confirmar que, pela primeira vez no ano, boi, suíno e frango vivos encerram o mês com evolução positiva no preço ao produtor. Isto, em relação tanto ao mês anterior, como ao mesmo mês do ano passado.
O melhor desempenho, em agosto, recai sobre o suíno vivo que, além de uma valorização mensal próxima de 10%, alcança preço mais de um terço superior ao do mesmo mês de 2023 e, com isso, completa os oito primeiros meses de 2024 com um ganho anual que supera ligeiramente os 4%.
O frango vivo vem na sequência: valorizou-se em torno de 7,5% no mês e perto de 12% em relação a agosto de 2023, disso resultando um preço médio, no ano, quase 6% superior ao obtido entre janeiro e agosto do ano passado.
Por fim, o boi gordo – que fechou o primeiro semestre do ano enfrentando sucessivas baixas mensais – dá sequência à ligeira alta obtida em julho e fecha agosto corrente com valorização mensal superior a 2% e anual próxima de 6,5%. Mesmo assim, na média dos oito primeiros meses de 2024, alcança valor cerca de 12,5% inferior ao de idêntico período de 2023.
No entanto, a perda do boi gordo mostra-se ainda maior quando comparada a idêntico período do ano retrasado. Pois, entre janeiro e agosto de 2022, o preço médio registrado ficou próximo dos R$330,00/arroba. Portanto, redução agora de quase 30%.
Sob esse aspecto, porém, , frango e suíno também permanecem com preços inferiores aos alcançados nos oito primeiros meses de 2022. Com perdas menores, é verdade, mas ainda assim com resultados negativos. Ou seja: os preços atuais de ambos se encontram entre 12% e 13% aquém dos observados em idêntico período do ano retrasado. Menos mal que o custo da alimentação tenha recuado quase nas mesmas proporções.