Após aumento de apenas 1% em 2023 – efeito da retração na pecuária de corte e leite – no corrente exercício a produção industrial de rações destinadas à avicultura, suinocultura e bovinocultura deve aumentar mais de 2%, aproximando-se dos 80 milhões de toneladas.
A previsão é do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e indica que, ampliando o ritmo observado em 2023 (aumento de 1,88%), a maior expansão neste ano deve ocorrer novamente no setor avícola (+2,5%). As rações destinadas à bovinocultura se recuperam das perdas enfrentadas no ano passado aumentando 2,26%, enquanto na suinocultura é mantido, como em 2023, crescimento anual próximo de 1%.
Mais da metade do total previsto (56,26% neste ano) continua sendo direcionada para o setor avícola. Mas considerados os fins específicos de cada produto, praticamente três quartos da produção terão como destino a alimentação de frangos (46,90% do total) e suínos (26,55%).Os pouco mais de 25% restantes estarão divididos, quase na mesma proporção, entre poedeiras e bovinos de corte e leite.
Considerados também os demais segmentos consumidores de rações para animais (pets, equinos, aquicultura etc.), o Sindirações estima produção total de 86,2 milhões de toneladas de rações, 2,3% a mais que o registrado em 2023.
Esse volume – aponta a entidade – deve consumir algo em torno de 55 milhões de toneladas de milho, ou seja, quase a metade dos pouco mais de 115 milhões de toneladas do grão apontadas pela CONAB para a corrente exercício.