Em novembro, as exportações das carnes bovina, suína e de frango mantiveram o bom desempenho dos dois meses anteriores, registrando um dos melhores resultados do ano. Só não alcançaram as mais de 800 mil toneladas mensais de setembro e outubro porque novembro foi mês mais curto, com apenas 19 dias úteis (21 e 23 dias úteis, respectivamente, em setembro e outubro).
O melhor desempenho continua sendo o da carne bovina, que em 11 meses acumula volume 30% superior ao de idêntico período de 2023. A carne suína vem na sequência, com incremento de 9,5%, enquanto a carne de frango registra agora volume anual 4% superior ao de janeiro/novembro do ano passado.
As três carnes operaram em novembro com preço médio superior ao de um ano atrás. E a maior valorização coube à carne suína (+11%), que obteve quase o dobro de valorização das outras duas carnes (+5,95% a bovina; +5,74% a de frango). Mesmo assim, na média dos 11 primeiros meses de 2024 todas permanecem, ainda, com resultados negativos.
Como resultado do maior de volume e da valorização no preço, as três carnes fecharam o mês com significativo aumento na receita cambial – em torno de 30% a mais que o registrado um ano atrás, no mesmo mês. Porém, no acumulado dos 11 primeiros meses do ano essa contribuição se dilui, concentrando-se quase exclusivamente na carne bovina, cuja receita é, até aqui, praticamente 25% superior à de idêntico período anterior.
Mas, embora em índices menores, as carnes de frango e suína também contribuem para que a receita cambial acumulada pelas carnes neste ano apresente alta de mais de 12%. A suína, com aumento de 7,29%; a de frango, com aumento de 1,24%.