A carne bovina – que na maior parte do ano liderou as exportações de carnes – inicia dezembro com resultado bastante comedido. Na primeira semana do mês (com cinco dias úteis) seus embarques ficaram reduzidos a 8.607 toneladas diárias, quase 17,5% menos que em dezembro do ano passado.
Seu preço médio, é verdade, registra valorização anual de mais de 19%. Mas é um nível de incremento insuficiente para evitar uma queda na receita que, também pela média diária, apresenta no momento retrocesso anual pouco superior a 1,5%.
A carne suína registrou valorização muito similar à da bovina: aumento de mais de 19% no preço médio. E como esse ganho vem acompanhado de um aumento próximo de 8% no volume embarcado, a receita cambial apresenta ganho de 28,5%
Porém, o ganho maior, no momento, vem sendo o da carne de frango. O volume, pela média diária, é quase 9% superior ao de um ano atrás. E o preço médio se encontra 29% acima do alcançado há um ano. Resultado: uma receita cambial que, pela média diária, se encontra 40% acima da registrada no último mês de 2023.
Transcorridos menos de 24% do mês (ou 5 dos 21 dias úteis de dezembro), os volumes das carnes suína e de frango embarcados sinalizam volume maior que o do mesmo mês do ano passado, pois se encontram acima desse índice (26,95% e 27,19%, respectivamente). Já a carne bovina tende, por ora, a um resultado negativo, pois seus embarques se encontram a 20,65% do total exportado em dezembro/23.