No triênio 2019/2021, frango, boi e suíno vivos tiveram desempenho muito similar, com valorização contínua.
Mas em 2022, enquanto os preços do frango e do boi permaneciam em alta – e atingiam os maiores valores de todos os tempos – os do suíno regrediam a, praticamente, os mesmos níveis de 2020, como efeito da recuperação da produção chinesa após longo surto de Peste Suína Africana.
Em 2023, embora minimamente, os preços do suíno voltaram a apresentar alguma valorização (+2%). Não foi isso, porém, que ocorreu com frango e boi, pois, comparativamente ao recorde de 2022, seus preços recuaram naquele exercício perto de, respectivamente, 15% e 20%.
Ainda que preliminares, os dados de 2024 sugerem que apenas frango e suíno obterão alguma valorização no corrente ano. Ou seja: o boi tende a completar o período com, aproximadamente, os mesmos valores nominais de um ano atrás. E sem alcançar os desempenhos de 2021 e 2022.
Idêntica situação é aplicável ao frango, que continua com cotações menores que as do biênio 2021/22. Mas em relação à média do ano passado, deve registrar valorização mais significativa – algo próximo dos 7%.
O melhor desempenho, porém, está reservado ao suíno. Pois não só obtém ganho expressivo em relação ao exercício passado – aumento anual em torno dos 16% e, além disso, a melhor cotação nominal dos últimos seis anos.
Os desempenhos, como se vê, são diferentes para cada espécie. Mas se reaproximam quando comparados com os registrados no ano pré-pandemia (2019). Pois, de lá para cá a cotação do frango evoluiu 63% e a do suíno 66%. Só o boi ficou um pouco aquém, com ganho de 57%.