Confira os detalhes da inovação sobre alta eficiência na alimentação em bovinos de corte na entrevista com o zootecnista e mestre em produção animal Paulo Dias, CEO da Ponta, nova marca da empresa resultante da fusão da Gestão Agropecuária (GA) e Intergado.
O avanço tecnológico nos confinamentos está tão acelerado que já é possível identificar boi que come 40% a menos e, mesmo assim, mantém eficiência de engorda e produção de carne dos demais animais da fazenda. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história detalhadamente.
Quem trouxe esse dado foi o zootecnista e mestre em produção animal Paulo Dias.
“Quando a gente fala de sustentabilidade, só de a gente ter um animal eficiente impactamos muito fortemente. Um animal com alta eficiência alimentar chega a comer menos. Tem extremos como animais que comem 40% a menos do que um boi padrão come”, diz Dias.
Ele é CEO da Ponta, nova marca da empresa resultante da fusão da Gestão Agropecuária (GA) e Intergado.
A empresa é desenvolvedora de sistemas de gestão para a pecuária de corte através de plataformas integradas e geridas por inteligência artificial.
Foi através desse sistema que a empresa está conseguindo identificar os bovinos com alta eficiência alimentar.
Redução num dos maiores custos do boi: a alimentação
Entre os fundamentos que explicam a alta eficiência alimentar está a genética associada a condições ambientais.
“É necessário condições de ambiente, mas principalmente a genética é o grande fator e em relação a esse número”, diz Dias.
O fato é que esse dado pode impactar e muito na produção de bovinos de corte, especialmente em confinamentos no País.
Os custos de produção, em especial, os gastos com a alimentação nos confinamentos aumentaram 122% nos últimos três anos.
Isso significa que ter animais mais eficientes e produtivos podem garantir a margem da fazenda que o pecuarista deseja.
Base de dados de rebanho que impressiona
A base de informações de referência da Ponta, além do monitoramento dos dados, é o que impressiona.
Atualmente a companhia está presente em 9 países, com o gerenciamento de cerca de 7 milhões de bovinos por ano, o que representa mais de R$ 22 bilhões de ativos gerados.
A companhia ainda reúne mais de 100 centros de pesquisa para validar e respaldar os dados de suas tecnologias. Entre os confinamentos, a Ponta presta o atendimento para 68% dos confinamentos de bovinos de corte do País.