Acordo assinado pelo Brasil e mais 100 países durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26) quer reduzir o poluente em 30% até 2030.
Com a meta de reduzir em pelo menos 30% as emissões de metano no meio ambiente até 2030, o Brasil e mais 100 países assinaram o Compromisso Global do Metano durante a 26ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP26, realizada no início de novembro de 2021. O gás é um dos maiores poluentes da atmosfera terrestre e os brasileiros são o 5º maior do mundo na emissão deste, informam os dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG).
Neste contexto, a utilização de soluções nutricionais à base de aditivos naturais na dieta de bovinos aparece como aliada para esta questão, uma vez que esses animais produzem gás metano naturalmente em seu processo digestivo. Além de ser uma alternativa sustentável, o uso de aditivos Alltech, possibilita aumentar a rentabilidade do produtor ao mesmo tempo que pode diminuir a produção de gases de efeito estufa pelos animais.
De acordo com o gerente de vendas para bovinos de corte da Alltech, o zootecnista Rafael Benicá, grande parte do processo digestivo dos bovinos ocorre através da fermentação do alimento por bactérias simbióticas que vivem no trato digestivo do animal e esse processo pode variar muito em eficiência, acarretando em uma maior emissão de gases de efeito estufa para o ambiente. “O nosso trabalho como nutricionistas é fazer com que o animal seja o mais eficiente possível na conversão do alimento fornecido em carne ou leite e, uma vez atingido este objetivo, naturalmente o animal irá emitir menos gases ao ambiente”, explica.
Soluções
Para auxiliar na produtividade, a Alltech lançou recentemente uma nova visão do uso de enzimas, com base em diversos trabalhos científicos e a campo que comprovam um maior ganho de carcaça dos bovinos de corte que foram alimentados com Amaize e Fibrozyme. De acordo com Rafael, a atuação das enzimas nos ruminantes ocorre não só com a quebra dos alimentos, liberando mais nutrientes, mas também em mudanças das rotas bioquímicas no rúmen. “Estudos desenvolvidos no Brasil e no exterior demonstram que ocorre um aumento de até 9 kg de carcaça a mais para os animais alimentados com essas enzimas”, afirma o especialista.