Começam nesta segunda-feira (10) os atendimentos do programa ATeG + Genética, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Durante seis meses, técnicos credenciados irão auxiliar, por meio da inseminação artificial, a melhorar o rebanho de corte de 80 propriedades rurais no estado.
Os trabalhos serão realizados pelo Senar-MT e representantes do Instituto BioSistêmico (IBS), uma consultoria contratada para ajudar nos trabalhos.
Na cadeia de pecuária de corte, o programa iniciará os atendimentos pelas Regionais do Senar-MT em Juína e Campo Novo do Parecis.
O gerente de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, Armando Urenha, comenta que o programa ATeG + Genética já está ativo na cadeia produtiva de pecuária de leite desde setembro e agora chega à pecuária de corte.
Segundo Urenha, foram elencadas 200 propriedades no total. “A ideia é que a gente atinja com a pecuária de corte 80 propriedades e já estamos prevendo a possibilidade de expansão, até porque o resultado é benéfico ao produtor”.
ATeG + Genética terá três rodadas de inseminação
O gerente da ATeG do Senar-MT Armando Urenha, e a supervisora de projetos especiais do programa, Jéssica Lemos, explicam de início as 80 propriedades rurais irão receber três rodadas de inseminação artificial com 45 dias de intervalo. Serão realizadas 100 inseminações por propriedade.
A supervisora de projetos especiais da ATeG frisa que a inseminação é uma ferramenta que vai estimular o produtor a olhar também para outros fatores dentro da propriedade, como a nutrição animal, até ele ver o bezerro sendo desmamado e trazendo renda para ele.
Perfis das propriedades são distintos
Conforme o coordenador técnico do Instituto BioSistêmico, Luiz Sartori, uma pesquisa foi realizada dentro das propriedades rurais selecionadas para o direcionamento do aporte de insumos para cada necessidade do produtor.
“É um serviço de campo na prática acontecendo de acordo com o que foi pesquisado e as demandas necessárias”, explica Sartori.
Durante a pesquisa verificou-se que 60% dos produtores optaram pela raça Nelore, a raça base do rebanho mato-grossense, e cerca de 20% a raça Angus, comenta o coordenador técnico do Instituto BioSistêmico.
“Os perfis são muito distintos. Tem produtores que optam pela produção de cria, para fazer a reposição de animais com o auxílio do projeto, e os com o intuito de produzir animais mais pesados, para o abate diretamente”.
Senar-MT já atendeu mais de 4 mil propriedades com ATeG
Com meta de cinco mil propriedades a serem atendidas em 2022, a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT já alcançou mais de 4.600 até o início do mês de outubro.
A expectativa para 2023 é ampliar o atendimento para sete mil propriedades.