Estado alcançou o índice de imunização de 99,69% do rebanho proposto; percentual maior que 2020
Segundo o documento, essa porcentagem representa 18.653.836 bovídeos em 53.808 propriedades envolvidas na etapa de maio em todo o estado.
Esse número é recorde no estado. Em 2017 e 2018 o número foi de 99,20%. Em 2019 o percentual caiu para 99%, e em 2020 a cobertura vacinal dos animais subiu para 99,40%.
O índice de vigilância em propriedades durante a etapa passou de 2,18% em maio de 2020 para 2,95 % na etapa de maio 2021, considerando às três modalidades de vacinação estratégica (vacinação assistida, fiscalizada e agulha oficial).
Recentemente, um Fórum do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA), apresentou um panorama do trabalho realizado em todo País, e no Estado do Mato Grosso do Sul em busca do status sanitário de “Livre da Febre Aftosa Sem Vacinação” exibindo importantes avanços conquistados até aqui.
Zonas livres de febre aftosa
Quatro estados do país foram reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, sendo eles Paraná, do Rio Grande do Sul, do Acre, de Rondônia e de partes do Amazonas e de Mato Grosso.
Mais de 40 milhões de cabeças deixam de ser vacinadas, o que corresponde a cerca de 20% do rebanho bovino brasileiro, e 60 milhões de doses anuais de vacina que deixam de ser utilizadas, gerando uma economia de aproximadamente R$ 90 milhões aos produtores rurais.
O reconhecimento foi concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina anunciou a conquista do setor e ressaltou o empenho dos pecuaristas brasileiros e de toda a cadeia produtiva das carnes bovina e suína em cumprir as normas sanitárias, e dos estados no fortalecimento dos serviços veterinários.
“O reconhecimento da OIE significa confirmar o elevado padrão sanitário da nossa pecuária e abre diversas possibilidades para que o Ministério da Agricultura trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne bovina e a carne suína do Brasil, assim como pela ampliação dos tipos de produtos a serem exportados aos mercados que já temos acesso”, disse a ministra.
Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.
A meta para que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação é até 2026.