A exportação brasileira de carne bovina in natura e processada foi de 279.229 toneladas em novembro, alta de 9% em relação a igual período de 2023, quando o volume foi de 256.069 toneladas. A receita no período avançou 25%, de US$ 1,001 bilhão para US$ 1,247 bilhão. Os preços médios avançaram de US$ 3.909 a tonelada para US$ 4.469 a tonelada. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Segundo a Abrafrigo, de janeiro a novembro as exportações totais de carne bovina alcançaram 2.947.934 toneladas, alta de 30,84% frente às 2.253.121 toneladas exportadas de igual período de 2023. A receita subiu 23,25%, de US$ 9,753 bilhões em 2023 para US$ 12,021 bilhões em 2024. Porém, os preços médios até novembro caíram de US$ 4.328/tonelada em 2023 para US$ 4.077/tonelada em 2024, recuo de 5,8%.
A China continua sendo o principal cliente do produto brasileiro, tendo comprado 1.212.721 (+11%) tonelaas até novembro, com receita de US$ 5,424 bilhões (+3,7%). A participação chinesa no total exportado representou 41,1% do volume total comercializado pelo país com o exterior e 45,1% considerando as receitas, ante 48,4% e 53,6%, respectivamente, um ano antes.
Os Estados Unidos, na segunda posição entre os compradores do produto, têm participação de 16,7% em volume, ante 12,9% um ano antes. Foram adquiridos, até novembro, 493.642 toneladas (+69,6%), com receita de US$ 1,489 bilhão (+57,7%).
Os Emirados Árabes Unidos são os terceiros maiores importadores, com 129.952 toneladas (+103,3%) e receita de US$ 588,8 milhões (+110,2%). O Chile ocupa a quarta posição, com 86.896 toneladas (+3,3%) e receita de US$ 461,2 milhões em 2024.