Oferta enxuta de animais prontos para o abate, retenção maior de fêmeas para a produção de reposição e demanda chinesa por carne aquecida ditaram o ritmo das negociações no mercado pecuário ao longo do primeiro semestre de 2021. Esse cenário deu suporte às
cotações ao longo de toda a cadeia.
No caso do boi gordo, a média de junho do Indicador CEPEA/B3 (estado de São Paulo, à vista), de R$ 317,27, ficou apenas 1% abaixo da registrada em janeiro deste ano, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI), quando foi de R$ 320,56.
O pico de preço do primeiro semestre foi observado em março, quando a arroba bovina atingiu média de R$ 326,96. Naquele mês, o mercado começava a encerrar o período de safra, mas as pastagens á estavam prejudicadas pela falta de chuvas.
Quando considerada uma série de preços mais longa do Cepea, de 1995 a 2001, fica evidente que a queda observada de janeiro a junho deste ano é o que tipicamente se observa para o período.
Acesse a análise completa: clique aqui