Liberação ocorre em meio à suspensão das importações do produto brasileiro, que já dura quase dois meses
Para exportar, os frigoríficos precisam ser autorizados pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai. “Essa boa notícia para o Uruguai nos aproxima de um mercado interessante, que exige cortes de qualidade devido à grande quantidade de turismo e, portanto, da indústria hoteleira”, disse Adriana Lupinacci, diretora do ministério, em nota publicada no site da Pasta.
A Coordenação Geral das Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) também informou que seis novas empresas de carne suína, bovina e avícola dos Estados Unidos e produtos de carne produzidos em câmaras frigoríficas serão exportados para lá a partir de 29/10.
Nesta semana, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a manutenção do embargo não é um ato político chinês e que a situação não é exclusiva do Brasil. Segundo ela, as exportações da Irlanda para os chineses estão suspensas desde maio.
A ministra também disse que o Brasil está em fase final de envio de informações técnicas para a China e que espera um desfecho rápido da situação. A certificação e o embarque de carne bovina brasileira estão suspensos desde 4 de setembro, quando o Ministério da Agricultura identificou dois casos atípicos do mal da “vaca louca”.