Um Grupo de Trabalho (GT) sobre a Rastreabilidade de Bovinos em Mato Grosso foi instituído pelo Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), juntamente com representantes do setor produtivo, governo estadual e Ministério Público Federal (MPF). O objetivo do grupo é propor soluções e estratégias para a adoção de um sistema de rastreabilidade para a cadeia produtiva da carne bovina no Estado, conforme nota do Imac.
O Grupo de Trabalho terá um prazo de 12 meses para atingir o objetivo, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, segundo o comunicado. Além de buscar soluções para instituir um sistema de rastreabilidade, o GT também deverá estabelecer estratégias de comunicação e sensibilização dos agentes integrantes do setor pecuário e com consumidores e importadores.
“Vamos encontrar as soluções necessárias para adotar e regulamentar a rastreabilidade da carne do Estado, oferecendo aos elos da cadeia produtiva e aos consumidores segurança e transparência sobre a movimentação de bovinos dentro do nosso território desde o nascimento até o abate”, diz o presidente do Imac, Caio Penido. Ele acrescenta que, atualmente, conforme informações do MPF, cerca de 85% dos animais abatidos no Estado são verificados e a ideia, agora, é chegar a 100%.
O grupo será formado por um representante da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), um representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), um representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), um representante do MPF em Mato Grosso e um representante da Estratégia Produzir, Conservar, Incluir (PCI). O Imac terá dois representantes, sendo um responsável pela coordenação e outro pelo secretariado do GT.
O GT foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Imac na última sexta-feira (18) e a primeira reunião do Grupo está prevista para acontecer em março.