É preciso garantir que as lavouras sejam sadias, os rebanhos saudáveis, o solo conservado, o meio ambiente protegido e evitar riscos à saúde humana
Às vésperas de completar seu 23º aniversário de atividade, como um órgão vinculado diretamente à Secretaria de Agricultura e Abastecimento o estado de São Paulo, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária lançou o Informativo Defesa AgroSP. O veículo nasceu para ser uma voz direta com quem produz ou consome, com quem reside no campo ou na cidade, com seus servidores e, com todos aqueles que reconhecem a importância da presença ativa da Defesa Agropecuária.
“O Informativo é uma contribuição para que a sociedade tenha conhecimento da importância do trabalho que realizamos. Que temos um setor de inteligência atento aos riscos que possam afetar a nossa agricultura e a pecuária. Que estamos preparados para enfrentar os desafios. Que temos tecnologia para o rastreamento e equipes capacitadas, equipadas e treinadas para o controle sanitário”, disse Luís Fernando Bianco, coordenador do órgão.
O primeiro número do informativo já está disponível destacando os seguintes temas: “A criação da Defesa Sanitária Animal” que fala sobre a necessidade de um órgão para combater as ameaças desde o século XVIII, quando a peste bovina rondava a Europa. No artigo “Doenças transmitidas por alimentos”, você vai saber a diferença entre contaminação, infecção e intoxicação. Em “Parceria com os controladores de javalis no controle de doenças de suídeos”, o destaque desta importante ação de vigilância epidemiológica. O solo agrícola, que suporta a economia e garante a provisão de alimentos, é o assunto da matéria “Fiscalização do uso, conservação e preservação do solo agrícola”. E ainda você conhece o Edward Floriano da Silva (Tatão), funcionário de carreira da Coordenadoria, que tem paixão pelo que faz em benefício do produtor rural, no controle da raiva dos herbívoros.
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Ações de Defesa Sanitárias
A competência da Coordenadoria de Defesa Agropecuária vai muito além de fiscalizar e inspecionar, tanto a sanidade dos rebanhos como as plantações de citros, café, banana e outras tantas culturas de interesse para a economia do Estado, para a manutenção de empregos e renda e para a atividade agrícola e pecuária.
A razão principal das ações da Coordenadoria é garantir, ou reduzir ao máximo, a ocorrência de doenças animais e vegetais no estado de São Paulo e que os alimentos produzidos em terras paulistas, ou os que entram no Estado para serem comercializados ou manipulados, não sejam agentes de risco à saúde das pessoas, à sanidade dos animais e vegetais ou venham interferir na proteção ao meio ambiente.
As ações estão focadas para detectar possíveis riscos de doenças nas lavouras e animais, prevenir essas ocorrências e exercer o controle para que não se transformem em risco, devastando lavouras, causando o sacrifico de animais, o óbito de pessoas e a destruição do meio ambiente.
Além dos profissionais do serviço oficial, fazem parte da rede em defesa da agricultura e da pecuária no Estado, diversos profissionais vinculados à iniciativa privada. São os profissionais responsáveis técnicos (RTs), os habilitados para emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), para colheita e remessa de material para diagnóstico de mormo, para atividades de controle e erradicação da brucelose e tuberculose, e para a emissão de guia de trânsito animal (GTA).