Em fevereiro, o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP), medido pela Ponta Agro registrou recuo de 3,44% no Centro-Oeste.
A queda no preço dos grãos diante da perspectiva de uma safra recorde em 2024/25 tem provocado um movimento atípico de alívio nos custos de confinamento da pecuária bovina no país.
Em fevereiro, o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP), medido pela Ponta Agro registrou recuo de 3,44% no Centro-Oeste e de 1,10% no Sudeste. Segundo a empresa, esse movimento costuma ser observado em abril, quando grande parte dos estoques dos confinadores já foi renovada com insumos da nova safra.
Contudo, o avanço da colheita da safra 2024/2025 em algumas regiões produtoras tem contribuído para a maior disponibilidade de matéria-prima para os confinadores.
No Centro-Oeste, a queda concentrou-se nos custos das dietas de crescimento, que caíram 10,02% na comparação com janeiro, e de terminação, com recuo de 1,51% na mesma comparação. Dentre os insumos, destacaram-se a redução de 5,33% nos custos do DDG (grãos secos de destilaria), de 4,68% no caroço de algodão, e a queda de 2,62% do WDG (grãos úmidos de destilaria).
No Sudeste, o custo das dietas de crescimento e terminação caíram 6,23% e 15,4%, respectivamente. Segundo o levantamento, o preço da silagem de milho recuou 10,47%; de bagaço de cana, 5,64%, e a silagem de caroço de algodão teve queda de 3,62%.