Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos ainda sinalizam para uma posição de relativo conforto nas escalas de abate. No entanto, a demanda durante a virada de mês pode motivar altas dos preços do boi gordo em grande parte do país.
“O adicional de demanda durante o Dia dos Pais segue como fator prioritário para justificar maior otimismo em relação à primeira quinzena de julho. Exportações permanecem em ótimo nível, principalmente no que diz respeito à receita, fazendo com que os animais que cumprem os requisitos de exportação para o mercado chinês carreguem ágio de até R$ 30 em relação a animais que são destinados ao mercado doméstico”, destaca Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi permaneceu em R$ 314. Já em Dourados (MS), os preços também se mantém e ficam em R$286.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo ainda teve preço de R$ 287. Simultaneamente, em Uberaba (MG), os preços ainda são de R$290.
Finalmente, em Goiânia (GO), os preços do boi não tem alterações, ficando em R$ 285 a arroba.
Boi: mercado atacadista
Assim, o mercado atacadista do boi gordo também apresentou preços acomodados.
Iglesias diz que a perspectiva ainda é de alta dos preços no decorrer da primeira quinzena de agosto, período que conta com maior apelo ao consumo, uma vez que além da entrada dos salários na economia precisa ser considerado o adicional de demanda durante o Dia dos Pais, que costuma fomentar o consumo de proteína animal.
Por conta disso, o quarto dianteiro do boi fechou com preço de R$ 16,20. Já a ponta de agulha também se estabilizou e ficou a R$ 16,10.
Por fim, o quarto traseiro do boi mantém-se em R$ 21,90 por quilo.