Embora os resultados referentes a julho corrente sejam preliminares, não devem sofrer alterações sensíveis até o fechamento do mês. Ou seja: da mesma forma que na exportação, apenas o suíno segue obtendo resultados positivos palpáveis, com valorização mensal de mais de 10% no mês.
É verdade que, da mesma forma que o frango vivo e o boi em pé, registra queda (no caso, de 7,19%) em relação a julho do ano passado. Mas, na média dos sete primeiros meses de 2023 continua obtendo ganho (agora de 11,39%), desempenho não observado entre os outros dois animais.
Sob esse aspecto, frango e boi seguem praticamente no mesmo passo. Na média registrada entre janeiro e julho, por exemplo, acumulam variação negativa de 17%, enquanto na comparação com julho de 2022 apresentam índices de redução não muito distantes entre si: de 25,86% o frango vivo; de 22,16% o boi em pé.
No entanto, a situação do frango parece ser pior que a do boi, pois tudo indica que o atual índice de queda é bem superior ao apontado. É que, um ano atrás, o produto vivia sob forte demanda, a ponto de atingir seus melhores preços da história. Já neste ano opera (há meses) em mercado calmo, sem grande demanda, o que faz com que sua cotação, inalterada há quase 60 dias, seja apenas um referencial sobre o qual se praticam descontos variados.