Em dezembro de 2024 apenas o frango vivo manteve a caminhada ascendente de preço iniciada com o segundo semestre, pois boi e suíno vivos registraram retrocesso mensal. No caso, o recuo maior (quase 8% a menos) foi o do suíno, enquanto a cotação média do boi caiu perto de 5,5%.
De sua parte, o frango vivo experimentou valorização mensal próxima de 2,5%, encerrando o exercício com a maior cotação não só do ano, mas dos últimos dois anos e meio. Ou seja: ainda aquém das cotações alcançadas em meados de 2022, ocasião em que foi comercializado por valores superiores a R$6,00/kg.
No entanto, na comparação anual (isto é, em relação a dezembro de 2023), recaiu sobre o frango vivo a menor valorização do mês passado: +8,83%. Pois boi e suíno registraram níveis de valorização não só elevados, mas também muito próximos entre si, de 28,72% e 30,88%, respectivamente.
O desempenho positivo manteve-se na média anual. Mas agora com resultados díspares. A valorização do suíno ultrapassou os 15% e a do frango ficou a menos da metade, perto de 7%. De toda forma, um resultado melhor que o do boi, cujo ganho de preço na média de 2024 não passou de meio por cento.
Vale ainda avaliar, também, a evolução de preços do trio em relação a 2022, ano em que boi e frango atingiram valores até hoje recordes (o suíno, então, já vinha enfrentando baixas, pois a China recuperava-se dos surtos de Peste Suína Africana). E o que se constata é que o valor médio alcançado pelo boi mais recentemente permanece quase 20% aquém do obtido dois anos atrás, enquanto o do frango continua com retração superior a 9%. Quer dizer: só o suíno obteve valorização – nominal e real, da ordem de 18%.