Comparativamente a semanas ou meses anteriores, caiu significativamente o embarque de carnes na segunda semana de dezembro. Tanto que, pela média diária embarcada, o volume de carne de frango acumulado nas duas semanas iniciais do mês (1ª quinzena) retrocedeu perto de 4%, enquanto o de carne bovina teve queda de quase 15%. Ou seja: escapou a carne suína, cuja média diária embarcada aumentou mais de 4% em relação a dezembro de 2023.
A carne suína é destaque, também, no tocante ao preço médio alcançado, 13% superior ao de um ano atrás. Isto faz com que, ainda pela média diária, a receita cambial do produto apresente incremento de, praticamente, 18% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os resultados da carne de frango são mais modestos, embora seu preço médio atual esteja mais de 8% acima do registrado há um ano. Como o volume embarcado vem sendo menor, o efeito final é uma receita cambial apenas 4% superior à de dezembro;23.
Mais fraco, no entanto, é agora o desempenho da carne bovina. Pois ainda que opere com um preço médio perto de 8% superior ao de um ano atrás, o forte refluxo nos embarques faz com que a receita média diária alcance, no momento, valor 7,5% inferior ao do fechamento do ano passado.
Transcorridos pouco mais de 47% do período de embarques de dezembro corrente (ou 10 dos 21 dias úteis do mês), o volume das carnes suína e de frango supera essa média alcançando, respectivamente, 52% e 48% do total embarcado há um ano, enquanto a carne bovina fica a menos de 43%.
Já no tocante à receita, o valor acumulado pela carne suína representa quase 60% do total registrado há um ano, ficando bem à frente dos 52% da carne de frango e dos 46% da carne bovina.