Pelo menos em volume e receita, as três carnes completaram a primeira metade de julho (1 a 16, 11 dias úteis) apresentando resultados positivos em relação ao registrado um ano atrás. Ou seja: só a carne suína continua no vermelho, mas no tocante, apenas, ao preço médio obtido externamente.
Consideradas as médias diárias, os resultados têm sido expressivos, pois enquanto carne bovina e de frango registram aumento de volume mais de 7% superior ao de um ano atrás, o incremento da carne suína supera os 11%.
Pena, somente, que julho corrente tenha um dia útil a menos que julho de 2021. Assim, nas projeções para a totalidade do mês, o avanço de volume das carnes bovina e de frango cai para pouco mais de 2% e o da carne suína para 6%.
A despeito do preço médio ainda negativo, o aumento de volume sinaliza resultado positivo na receita cambial também para a carne suína. Mas incremento anual, mantidas as médias atuais, pode não ir muito além de 2%, resultado bem distante do sugerido para as carnes de frango e bovina, cujas receitas tendem a aumentos anuais de 25% e 32%, respectivamente.