As exportações de carnes voltaram a apresentar maior dinamismo na segunda semana de julho (9 a 15, cinco dias úteis), revertendo os fracos resultados apresentados na semana inicial do mês, também com cinco dias úteis.
A carne bovina continua como exceção. Ou seja: consideradas as médias diárias, registrou melhor desempenho na semana, mas na média da quinzena continua com volume negativo (-3,72%) e queda significativa no preço médio (-26,23%), daí advindo uma retração de quase 30% na receita cambial.
A carne de frango também continua com preço menor que o de um ano atrás. Mas, não custa lembrar (e isto vale também para a carne bovina), um ano atrás, nesta ocasião, os preços das carnes atingiram, internacionalmente, recordes históricos, paulatinamente decrescentes com o avançar do semestre.
Apesar, no entanto, do preço menor, a carne de frango registra no momento aumento de, praticamente, 20% sobre julho de 2022 e, com isso, obtém receita cambial que, pela média diária, é 6,33% superior à de um ano atrás.
A carne suína, por seu turno, segue com resultados positivos tanto no volume (+14,24%) como no preço médio (+5,67%). Assim, sua receita média diária vem sendo mais de 20% superior à de julho do ano passado.
Transcorrida, praticamente, a metade do mês (10 de um total de 21 dias úteis), o volume de carne de frango já embarcado corresponde a 57% do total exportado há um ano, o de carne suína a pouco mais de 54% e o de carne bovina a perto de 46%.
No tocante à receita cambial, a carne suína é a que obtém melhor desempenho: cerca de 57,5% do total alcançado em julho de 2022. A carne de frango fica com pouco mais de 50%, enquanto a carne bovina alcança não mais que um terço.