As três principais carnes exportadas pelo Brasil iniciaram abril com bons resultados no volume, no preço médio e na receita cambial. Mas os índices de evolução agora beiram à estabilidade, ao contrário do observado em março passado, desde os primeiros dias do mês.
Analisado pelo prisma da média diária embarcada, a maior evolução no volume foi registrada pela carne de frango, com incremento de 6,05% sobre abril/24. Já o aumento da carne suína ficou em 1,24%, enquanto o volume de carne bovina sofreu retração de 0,92%.
Se perde no volume, a carne bovina ganha no preço: aumento anual de 9,23%. O da carne suína fica quase na metade disso: valorização de 4,72%. Só a carne de frango se desvaloriza, seu preço de abertura no mês ficando 0,92% abaixo do alcançado há um ano.
Por ora, os melhores índices de evolução são registrados na receita cambial. Que apresenta evolução de 8,23% para a carne bovina, de 6,02% para a carne suína e de 5,07% para a carne de frango. O único senão, neste caso, é que abril corrente tem dois dias úteis a menos que abril de 2024. Ou seja: para que a receita continue apresentando evolução positiva, como em meses anteriores, vai ser preciso maior evolução no volume e/ou no preço médio.