Para chegar a essa conclusão é suficiente observar que, na média dos primeiros quatro dias úteis do mês, os embarques de carne bovina foram cerca de três quartos (74,78%) maiores que os de fevereiro do ano passado. É verdade, neste caso, que o aumento de volume da carne suína não chegou a 5,5%, enquanto o de carne de frango mal passou de meio por cento. Mas – mantida a atual média diária – o total exportado no período tende a ultrapassar as 600 mil toneladas, volume nunca registrado em um mês de fevereiro (em geral, os embarques das três carnes no mês mal superam as 400 mil toneladas).
Resultado positivo, também, é observado no preço médio que vem sendo obtido pelas carnes bovina e de frango, com aumento anual de, respectivamente, 20,12% e 15,84%. Ou seja: apenas a carne suína segue com evolução negativa no preço, por ora 10,26% inferior ao de fevereiro de 2021.
Sob esse panorama, a carne bovina deve mais do que dobrar sua receita cambial. E o previsto por ora é um incremento de mais de 120%, vindo na sequência a carne de frango, com aumento de 23%. Já a carne suína contrabalança a perda de preço com um maior volume e, assim, deve obter, praticamente, a mesma receita de um ano atrás.