Analisadas sob o prisma da média diária, as exportações de carnes das duas primeiras semanas de novembro (1 a 11, sete dias úteis) apresentaram resultados que podem ser considerados excelentes, pois o volume/dia da carne bovina aumentou 40%, o da carne suína praticamente 30% e o da carne de frango mais de 20%.
Mas as três continuam padecendo do mesmo mal: queda no preço médio. E, neste caso, a perda maior (-15,71%) recai sobre a carne de frango, enquanto os preços das carnes bovina e suína vêm sendo 12% e 10,5% menores que os de um ano atrás.
Mas, pelo menos por ora, isso não afeta a receita cambial que – ainda pela média diária – tende a um aumento anual de mais de 20% para a carne bovina e de 16% para a carne suína. A carne de frango sinaliza incremento menor, pouco superior a 3%, mas ainda assim positivo.
Considerando que os sete dias úteis já transcorridos representam 35% do total de dias úteis de novembro, observa-se que o volume de carne de frango já embarcado (perto de 150 mil toneladas) representa perto de 43% do total exportado há um ano, enquanto para as carnes suína (38.578 toneladas) e bovina (73.205 toneladas) esse índice chega a, respectivamente, 45,5% e mais de 49%.
Porém, em decorrência da retração no preço, os resultados na receita cambial são bem mais modestos, representando 36% para a carne de frango, 43% para carne bovina e 40% para a carne suína da receita cambial obtida há um ano.