Com aumento, pela média diária, de quase 25% no volume embarcado e uma valorização de mais de 5% no preço médio, a carne suína é a que irá alcançar no mês de encerramento do primeiro semestre a maior expansão no tocante à receita cambial: mais de 30% de expansão. Aliás, a receita acumulada nos primeiros16 dias úteis de junho corrente já se iguala à obtida nos 21 dias úteis de junho do ano passado.
As carnes bovina e de frango continuam desvalorizadas em relação a junho de 2022, convivendo com preços 25,58% e 9,29% inferiores, respectivamente. Ainda assim, a carne de frango mantém a tendência de obter no mês receita cambial ligeiramente maior que a de um ano atrás. Por ora, embora o volume já embarcado represente 86,54% do registrado no mesmo mês do ano passado, a receita cambial acumulada corresponde a 78,50% dos US$876 milhões de junho/22.
Mas a maior receita do mês volta a ser a da carne bovina. Pois apesar da forte redução no seu preço médio, o volume até agora embarcado, pela média diária, é um terço maior que o de um ano atrás. Assim, pela média diária, sua receita cambial se encontra menos de 1% abaixo da registrada no fechamento do primeiro semestre de 2022.
Com isso, a carne bovina retorna à liderança na geração de receita. Por ora responde por cerca de 47% do total já auferido no mês (perto de US$1,675 bilhão), cabendo à carne de frango outros 41% e os restantes 12% ficando com a carne suína.