Transcorridas as quatro primeiras semanas de setembro – ou 16 dos 21 dias úteis do mês – as exportações de carnes vêm apresentando comportamentos distintos entre si. Pois – comparativamente a setembro de 2021 e considerados os embarques médios diários – a bovina apresenta incremento de quase 9%, a suína de apenas 1% e a de frango retrocesso próximo de meio por cento.
E uma vez que o corrente mês tem o mesmo número de dias úteis que setembro de 2021, esses índices se repetem ao projetar-se a média diária atual para a totalidade do mês.
Igualmente distinta é a variação de preço em relação aos valores registrados há um ano, já que as carnes bovina e suína registram valorização de pouco mais de 3%, enquanto na de frango o ganho anual supera os 20%.
Em decorrência, mesmo que sofra retração no volume mensal embarcado, a carne de frango é a que deve apresentar maior expansão na receita cambial – algo próximo dos 20% em comparação a setembro de 2021. Já a receita da carne bovina tende a um aumento da ordem de 12,5% e a suína de 4,5%.
Notar que, ainda assim, a receita da carne de frango deve representar menos de dois terços da receita obtida pela carne bovina.