No tocante à receita cambial, quem sinaliza melhor resultado, claro, é a carne bovina, cujo preço médio – mais de 200% superior ao da carne de frango – registra valorização anual de 41%
Graças, especialmente, às carnes bovina e de frango, aumentam as perspectivas de, em agosto corrente, ocorrerem novos recordes nas exportações do setor. Isto, não só em volume, mas também na receita cambial.
Em termos de volume, carnes bovina e de frango vêm apresentando incremento de volume diário em torno de 12%, o que – mantidas as médias atuais – redundará em volume mensal cerca de 17%-18% superior ao de um ano atrás.
No tocante à receita cambial, quem sinaliza melhor resultado, claro, é a carne bovina, cujo preço médio – mais de 200% superior ao da carne de frango – registra valorização anual de 41%. Isto sinaliza receita total muito próxima de US$1,1 bilhão, resultado 65% superior ao de um ano atrás.
Porém, a carne de frango não faz feio. Seu preço médio atual está cerca de 32% acima do alcançado em agosto de 2020 e, com isso, sua receita cambial tende a ultrapassar os US$700 milhões, aumentando em torno de 65% sobre idêntico mês anterior.
Na atual conjuntura – aumento da oferta e redução da procura no mercado internacional – o desempenho mais moderado continua sendo o da carne suína que, ainda assim, segue apresentando resultados positivos em relação ao mesmo mês do ano passado.
Dessa forma, seu volume mensal – mantido o desempenho diário até aqui registrado – tende a registrar aumento em torno dos 6%, enquanto a receita cambial – estimulada por um aumento de 7,29% no preço médio – sinaliza incremento próximo de 14%, o que irá significar valor superior a US$220 milhões.